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  • Dra. Maira Scavuzzi comenta decisão do STF em matéria da Folha de S. Paulo

    A Dra. Maira Scavuzzi, sócia do nosso escritório, foi entrevistada pela Folha de S. Paulo para comentar a recente decisão do ministro Alexandre de Moraes que gerou tensões diplomáticas entre Brasil e Espanha.

    Com uma trajetória sólida no Direito Constitucional e uma visão estratégica das relações internacionais, a Dra. Maira compartilhou sua perspectiva sobre a decisão preferida, enfatizando sua falta de critério, diante da dissonância das circunstâncias presentes nos casos, não havendo que se aplicar igual interpretação.

    A entrevista reflete o compromisso do nosso escritório com a análise crítica e atualizada dos acontecimentos jurídicos, sempre buscando oferecer aos nossos clientes uma visão abrangente e estratégica das questões legais que impactam suas vidas e negócios.​

    Para ler a entrevista completa, acesse o link: https://bit.ly/3EBDACD

  • Prisão preventiva: quando e pode ser decretada e quais os direitos do acusado?

    A prisão preventiva é, sem dúvida, uma das medidas mais graves do processo penal. Trata-se de uma forma de prisão cautelar, ou seja, aplicada antes da condenação definitiva, com o objetivo de garantir o bom andamento da persecução penal. No entanto, seu uso exige critérios rigorosos e precisa sempre estar em consonância com os princípios constitucionais, sobretudo a presunção de inocência.

    De acordo com o artigo 312 do Código de Processo Penal, a prisão preventiva pode ser decretada quando presentes indícios suficientes de autoria e prova da materialidade do crime, desde que a liberdade do acusado represente risco concreto à ordem pública, à ordem econômica, à conveniência da instrução criminal ou à aplicação da lei penal.

    Ou seja, não basta a mera gravidade do crime ou a comoção social causada pelo fato. É imprescindível que o juiz fundamente a necessidade da medida com base em elementos objetivos do caso concreto.

    Além disso, o Código prevê que a prisão preventiva deve ser uma medida excepcional, aplicável apenas quando outras medidas cautelares, menos gravosas, forem insuficientes para resguardar os fins do processo. Nesse sentido, o artigo 319 do CPP apresenta um rol de medidas alternativas, como monitoramento eletrônico, recolhimento domiciliar, proibição de contato com determinadas pessoas, entre outras.

    Mesmo preso preventivamente, o acusado não perde seus direitos fundamentais. Ele continua amparado pelo princípio da dignidade da pessoa humana, o que implica:Direito à ampla defesa e ao contraditório;Direito de ser assistido por advogado desde o início da prisão;Direito à comunicação com a família;Direito ao silêncio e à não autoincriminação;Direito a condições adequadas de custódia, conforme padrões legais e internacionais de direitos humanos.

    A prisão preventiva deve ser reavaliada periodicamente pelo Poder Judiciário, podendo ser revogada ou substituída sempre que cessarem os motivos que a fundamentaram e, portanto, a atuação do advogado é essencial para garantir o respeito ao devido processo legal. A defesa pode ingressar com pedido de revogação da preventiva ou impetrar habeas corpus, sempre que estiverem presentes ilegalidades, abusos ou constrangimentos ilegítimos.

    Em um Estado Democrático de Direito, a liberdade é a regra, e a prisão antes da sentença é a exceção. Por isso, a decretação da prisão preventiva deve ser vista com cautela e responsabilidade, sob pena de comprometer direitos constitucionais básicos e ferir garantias que protegem todos os cidadãos — e não apenas o acusado em si.

    Nosso escritório atua com firmeza e ética na defesa dos direitos individuais, com experiência sólida em Direito Penal e Processual Penal. Não deixe de nos acompanhar nas redes sociais para manter-se sempre informado!

  • A ANS reacendeu um dos debates mais delicados da saúde suplementar: a reformulação da política de preços

    A mais recente audiência pública da ANS reacendeu um dos debates mais sensíveis da saúde suplementar: a reformulação das regras de precificação e reajuste dos planos de saúde. Entre as propostas da Agência estão:

    • Metodologia única de reajuste com base na sinistralidade mínima de 75%;
    • Agrupamento compulsório de contratos coletivos;
    • Teto de 30% para coparticipação;
    • Obrigatoriedade da venda online dos planos;
    • Revisão técnica dos planos individuais vinculada a desequilíbrio econômico-financeiro.

    No entanto, o setor aponta riscos importantes:

    • Insegurança jurídica;
    • Redução da concorrência;
    • Encarecimento dos planos;
    • Saída de pequenas e médias operadoras;
    • Judicialização das normas propostas.

    O que está em jogo não é apenas a transparência, mas a sustentabilidade de toda a cadeia da saúde suplementar. O Ministério Público Federal (MPF), inclusive, manifestou preocupação com a falta de estudos técnicos sólidos e pediu mais prazo para discussões.

    Do ponto de vista jurídico e estratégico, defendo que a proteção do consumidor deve caminhar junto com a preservação do equilíbrio contratual e a viabilidade do setor. Portanto, sigo acompanhando os desdobramentos dessa proposta, atentos aos impactos regulatórios e judiciais para operadoras, prestadores e consumidores.

    Não deixe de me acompanhar para mais análises sobre saúde suplementar e os rumos regulatórios do setor.

  • Dia Mundial da Saúde

    7 de abril | Dia Mundial da Saúde

    Saúde é prioridade. Também no Direito!

    No setor da saúde suplementar, garantir esse acesso envolve:

    ✔️ Regulamentação clara e justa

    ✔️ Equilíbrio contratual entre operadoras e beneficiários

    ✔️ Segurança jurídica para todos os agentes do sistema

    Nós, do YSN Advogados, atuamos diariamente para construir soluções jurídicas sustentáveis, que respeitem a lei, os contratos e, acima de tudo, a saúde como um valor coletivo.

    Nossa missão vai além dos processos

    Acreditamos em uma atuação que ajude a construir políticas mais eficientes, modelos mais seguros e relações mais humanas no setor.

    No Dia Mundial da Saúde, reforçamos nosso compromisso com a responsabilidade jurídica, a ética e a proteção de um bem essencial: a vida.

    Hoje é Dia Mundial da Saúde.

    E para quem atua com Direito da Saúde Suplementar, essa não é apenas uma data simbólica — é um lembrete diário da responsabilidade que temos com a vida das pessoas.

    Mais do que discutir contratos ou normas, nosso trabalho é garantir segurança jurídica em um setor essencial, que precisa de equilíbrio, previsibilidade e, acima de tudo, humanidade.

    É nesse espírito que celebramos essa data, reafirmando nosso compromisso com uma advocacia que contribui para um sistema de saúde mais justo, eficiente e acessível.

  • Conheça as consultas públicas em andamento da ANS

    Consulta Pública nº 151: Sandbox Regulatório

    Data para contribuição: Até 04/04/2025.

    A consulta discute as regras para criar um ambiente regulatório experimental para consultas e exames eletivos. Essa proposta pode impactar a forma como os planos de saúde gerenciam esses serviços, afetando diretamente tanto beneficiários quanto operadoras.

    Consulta Pública nº 152: Atualização do rol de procedimentos

    Data para contribuição: Até 01/05/2025.

    Essa consulta busca atualizar o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, incluindo novas tecnologias como:

    • Selpercatinibe: Para câncer de pulmão com mutação RET positiva.
    • Ivosidenibe: Para câncer avançado das vias biliares.

    Por que participar?

    A participação nas consultas públicas é essencial para que você, como operador de plano de saúde ou beneficiário, possa expressar suas opiniões e influenciar as decisões da ANS.

    • Se você é operadora: Essa é a chance de ajustar processos e entender as novas regulamentações.
    • Se você é beneficiário: Sua voz pode impactar o acesso a tratamentos e tecnologias inovadoras.

    A equipe do YSN Advogados está acompanhando de perto as consultas públicas e pronta para oferecer o suporte necessário, ajudando você a entender as mudanças e a se posicionar estrategicamente.

    Se este tema é relevante para você, compartilhe com outras pessoas e ajude a espalhar a informação!

  • 16º Seminário UNIDAS: O Futuro da Saúde Suplementar

    Nos dias 23 e 24 de abril, Brasília recebe o 16º Seminário UNIDAS, um dos maiores e mais importantes encontros da saúde suplementar no Brasil. Com o tema “Transparência e Governança Clínica como pilares para a eficiência na Saúde Suplementar”, o evento reunirá especialistas, gestores e operadoras de autogestão para debater os principais desafios e oportunidades do setor.

    O seminário discutirá tópicos de relevância crítica para a gestão eficiente da saúde suplementar, como modelos de governança clínica, a importância da colaboração estratégica e como a transformação digital pode redefinir as práticas no setor.

    No YSN Advogados, nosso trabalho está intimamente relacionado com esses temas, pois nossa expertise em saúde suplementar nos permite oferecer assessoria jurídica especializada, voltada para a conformidade regulatória, governança e eficiência operacional. Sabemos que a implementação de boas práticas de governança e gestão é fundamental para garantir a qualidade assistencial e o sucesso das operadoras de saúde.

    Acreditamos que o Seminário UNIDAS será uma excelente oportunidade para debater soluções inovadoras, fortalecer parcerias e trocar experiências sobre as transformações que impactam diretamente a saúde suplementar, portanto, não percam essa grande oportunidade.

    Inscrições poderão ser realizadas pelo link: https://bit.ly/3DPYJbY

  • Antes de Bolsonaro, Fernando Collor foi condenado pelo STF

    O advogado Ricardo Yamin, sócio do YSN Advogados, foi fonte do Correio da Manhã para comentar o julgamento do ex-presidente Fernando Collor no Supremo Tribunal Federal (STF), em uma matéria que também abordou o caso do ex-presidente Jair Bolsonaro, agora réu em processo na mesma Corte.

    Em sua análise, destacou que, segundo a Constituição, a pena só pode ser executada após o trânsito em julgado, ou seja, quando não houver mais possibilidade de recurso.

    Acesse a matéria completa pelo link: https://bit.ly/3FNkMk3

  • Ricardo Yamin explica a confissão no processo criminal em entrevista ao G1

    Ricardo Yamin explica a confissão no processo criminal em entrevista ao G1

    O caso Vitória tem grande repercussão nacional e levantou discussões importantes sobre a confissão no processo criminal. Em entrevista ao G1, o advogado Ricardo Yamin (@yaminfernandes), doutor em Direito pela PUC-SP, comentou sobre o tema e explicou seus desdobramentos.

    Segundo ele, “a confissão pode ser feita perante a autoridade policial sem a presença de um advogado, mas deve ser ratificada em juízo, com o réu assistido por um advogado”.

    Saiba mais! [clicando aqui]


    #DireitoCriminal #Confissão #CasoVitória #EntrevistaG1

  • Hoje celebramos o Dia da Constituição, marco fundamental para a garantia dos direitos e deveres que regem nossa sociedade.

    Hoje celebramos o Dia da Constituição, marco fundamental para a garantia dos direitos e deveres que regem nossa sociedade.

    A Constituição Federal é a base do Estado Democrático de Direito – constitui não só o Estado, como também a sociedade, estabelece mecanismos para contenção do poder e assegura direitos fundamentais a todos (em especial, a liberdade, a igualdade e a dignidade). Como escritório de advocacia, temos orgulho de contribuir para a defesa e a proteção dos direitos constitucionalmente estabelecidos, buscando, sempre, honrar os compromissos de justiça acordados em sociedade e consagrados em texto constitucional.  

    Que este dia nos lembre da importância de preservar e fortalecer a integralidade da Constituição, para que caminhemos, paulatinamente, em direção a uma sociedade cada vez mais justa e igualitária.

  • Ricardo Yamin analisa os impactos da revisão da Lei da Anistia pelo STF

    Ricardo Yamin analisa os impactos da revisão da Lei da Anistia pelo STF

    O julgamento da Lei da Anistia pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pode reescrever os rumos da interpretação jurídica no Brasil. Em entrevista ao Lex Legal, Ricardo Yamin (@yaminfernandes), professor de Direito Processual Civil da PUC-SP, analisa como a responsabilização de crimes cometidos na ditadura militar pode impactar o cenário político e social atual.

    Para o especialista, a decisão da Corte reflete um momento crucial: ‘O Supremo pode revisar suas próprias decisões quando há uma evolução social ou política significativa. Contudo, o que vemos agora é uma tentativa de abrir caminho para uma revisão mais ampla da anistia, com implicações políticas importantes.’

    Se a anistia for reinterpretada, novas investigações poderão ser abertas, ampliando a pressão internacional para corrigir a impunidade histórica.

    Saiba todos os detalhes na íntegra! https://bit.ly/4i46I3y